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O Projeto de Lei 134/2021 na Sessão Ordinária Câmara de Itapetininga, foi retirado pelo próprio Vereador autor do referido Projeto.
Nosso descontentamento com a mudança de nome da Praça Duque de Caxias, foi defendido com intensa dedicação através de nosso Presidente Giovanni Pietro Ferrari que não mediu esforços para a preservação de nossa história que tanto pregamos!

Biografia de Duque de Caxias
Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) (1803-1880) foi um militar brasileiro. É o Patrono do Exército. Foi um dos maiores vultos da nossa história. Foi chamado de “O Pacificador.” No dia 25 de agosto, dia no seu nascimento, é comemorado o dia do soldado. Batalhão do Imperador Em 1822, o Brasil torna-se independente e Luís Alves ingressa no “Batalhão do Imperador”, comandado por seu tio José Joaquim de Lima e Silva
Em 1823, participou da luta no combate aos soldados portugueses da Bahia que relutavam a aceitar a Independência do país. Com a vitória do Batalhão, Luís Alves foi promovido a Capitão e com 21 anos recebia a “Imperial Ordem do Cruzeiro”, das mãos de D. Pedro I .Em 1825, Luís Alves foi chamado para mais uma vez manter a unidade nacional, desta vez na “Campanha da Cisplatina” – conflito ocorrido entre o Brasil Império e as Províncias Unidas do Rio da Prata, pela posse da “Província Cisplatina”, no Uruguai. Três vezes foi citado por bravura. Ganhou as insígnias de Major e as comendas da Ordem de São Bento de Ávis e Hábito da Rosa. Guarda Municipal
Em 1831, após a abdicação de D. Pedro I, Luís Alves foi um dos poucos que permaneceu ao lado do monarca. Foi chamado pelo ministro da Justiça, Padre Feijó, para organizar o “Batalhão Sagrado”, para manter a ordem no Rio de Janeiro, evitando a anarquia.
Nesse mesmo ano, organizou a “Guarda Municipal”, que depois foi transformada em “Guarda Municipal Permanente”. Em 1832 a Guarda Municipal lutou contra a tentativa de derrubar a Regência-Trina, durante a menoridade de Dom Pedro II.
O Pacificador
Em 1837, com 34 anos, Luís Alves foi promovido a Tenente-Coronel, em seguida, deixou o comando da Guarda Permanente. Em 1839, foi nomeado comandante-geral das forças militares do Maranhão e presidente da Província. Sua missão: sufocar a revolta dos que se opunham ao governo provincial e ocupavam a cidade de Caxias.
Conhecida como “Balaiada”, a campanha de Luís Alves de Lima e Silva saiu vitoriosa. Em 1841, de volta ao Rio de Janeiro, Luís Alves é promovido a General-Brigadeiro e recebeu o título de “Barão de Caxias”, referência à cidade que conseguiu pacificar.
Em 1842, o Barão de Caxias foi nomeado “Comandante das Armas da Corte”, cargo já ocupado por seu pai. Nessa época, eclodiu a revolução liberal em São Paulo e Minas Gerais, que Caxias reprimiu com facilidade e entrou em Sorocaba, onde enfrentou seu antigo chefe, o Padre Feijó.
Em Minas Gerais, destacou-se no combate de Santa Luzia, decisivo para a vitória. Ao voltar, reassume o comando das armas, como o “Pacificador”.
Após pacificar três províncias, faltava só o Rio Grande do Sul onde a “Guerra dos Farrapos” entrava no seu sétimo ano. Foi nomeado “presidente da província do Rio Grande do Sul” e “Comandante das Armas”. Reorganizou as forças imperiais e depois de dois anos saiu vitorioso. Senador
Com a vitória, na Guerra dos Farrapos, Caxias foi agraciado com o título de “Conde”, em 2 de abril de 1845 e escolhido para o “Senado” por Dom Pedro II, mandato que exerceu junto com seu pai.
Em 1855 foi nomeado para a “Pasta da Guerra” e em 1862 para “Presidente do Conselho”. Nesse mesmo ano, foi promovido a “Marechal Graduado do Exército”. Caxias combateu em vários conflitos de fronteira no Sul do Brasil e voltou vitorioso ao Rio de Janeiro, quando, recebeu o título de “Marquês”.[13:16, 11/11/2021] Mae Claro: Guerra do Paraguai (1864-1870)
A Guerra do Paraguai foi o maior conflito armado ocorrido na América do Sul, na bacia do rio da Prata, que envolveu Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil.
O Paraguai era o país que havia alcançado um certo progresso econômico autônomo e seu presidente Solano López resolveu ampliar o território paraguaio e criar o “Paraguai Maior”, anexando regiões da Argentina, do Uruguai e do Brasil (como Rio Grande do Sul e Mato Grosso), com o objetivo de conquistar o acesso ao Atlântico.
Em 1864, o Paraguai ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no rio Paraguai. A resposta brasileira foi a imediata declaração de guerra ao Paraguai.
Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso e o Norte da Argentina, e os governos do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra Solano López. O Brasil, Argentina e Uruguai contavam com o apoio inglês, recebendo empréstimos para equipar e manter poderosos exércitos.
Depois de algumas derrotas, em 1867, Luís Alves de Lima e Silva, então “Marquês de Caxias”, assumiu o comando das forças militares imperiais, vencendo rapidamente importantes batalhas como as de Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas, chamadas “dezembradas” por terem ocorrido no mês de dezembro de 1868. Finalmente Assunção foi ocupada em 5 de janeiro de 1869. Últimos Anos
Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai, Caxias com 66 anos recebe o título de “Duque”, com medalhas e condecorações. No dia 23 de março de 1874 morre sua esposa.
Em 1875, o “Duque de Caxias” foi nomeado, por Dom Pedro II, para a presidência do Conselho de Ministros e assume também o Ministério da Guerra. Era um Gabinete que serviria à princesa Isabel na ausência do Imperador.
Em 1877, cansado e doente, Duque de Caxias se retira para a fazenda do Barão de Santa Mônica, de seu genro, hoje Ji-Paraná, Rio de Janeiro.
Duque de Caxias faleceu no Rio de Janeiro, no dia 7 de maio de 1880. Em 1962 foi nomeado pelo Governo Federal o “Patrono do Exército”. Em sua homenagem, o dia 25 de agosto, dia de seu nascimento, é comemorado o “Dia do Soldado”.

Post Author: Margaret Grazioli